quinta-feira, 26 de maio de 2016

Exemplares repetidos

Estava revirando a estante, procurando um livro para me distrair, mas reparei que todos os exemplares que ali estavam já havia decorado até as falas. Fechei as portas, e fui a procura do porta CD’s, quase uma discografia inteira, e nenhum me agradou. A mesmice tem me bagunçado e o silêncio tem gritado demais. Misturei minha vida com a pilha de textos inacabados na mesa de cabeceira, fatos importantes grifados com aquele marca-texto amarelo que eu tanto gostava em época de colegial, mas que atualmente não passa de um borrão amarelo nas folhas brancas com linhas rosa. Assim como alguns diálogos, meus textos andam meio sem sentido, é que geralmente é assim que me sinto quando tenho muito para falar, mas prefiro esconder. Tópicos aleatórios que mudam conforme o rumo que tomo, seria como acordar pela manhã com um trajeto traçado até a estação da luz, e deixar o coração guiar até algum lugar sem rumo. Sempre fui de agir antes de pensar, metendo os pés pelas mãos, e por sorte encontrando o caminho de casa antes dos fins de domingos.

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